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Já não se pode publicar sondagens em Espanha e os 30% de indecisos dificultam os prognósticos

Boletins de voto das legislativas espanholas de 23 de julho para eleitores que pediram o sufrágio antecipado
Boletins de voto das legislativas espanholas de 23 de julho para eleitores que pediram o sufrágio antecipado
Romy Arroyo Fernández/NurPhoto/Getty Images

Últimos estudos legalmente divulgados dão vitória ao Partido Popular nas legislativas de domingo. No entanto, alguma recuperação dos socialistas e o número dos que ainda não sabem em quem votar deixam o desfecho em aberto

Já não se pode publicar sondagens em Espanha e os 30% de indecisos dificultam os prognósticos

Ángel Luis de la Calle

Correspondente em Madrid

Há muito por decidir nas legislativas espanholas de domingo, a julgar pelos estudos de opinião, que a lei já não permite que sejam divulgados até ao dia da votação. Segunda-feira, último dia autorizado, as sondagens davam conta de cerca de 30% de eleitores sem saber em quem votar e de transferências de voto de última hora entre o vários partidos, mesmo os que estão ideologicamente distanciados.

A dinâmica de vitória está com o Partido Popular (PP, centro-direita), no que estão de acordo analistas e politólogos. Recorde-se que a ida às urnas, prevista para o final de 2023, foi antecipada por decisão do primeiro-ministro Pedro Sánchez, na sequência da severa derrota do seu Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE, centro-esquerda) nas eleições municipais e autonómicas de 28 de maio.

A situação é volátil. Um punhado de votos pode decidir se nos próximos quatro anos Espanha vai ter um Governo direita ou de esquerda, conforme não só o vencedor das legislativas como a soma de forças de um lado e de outro do espectro ideológico.

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