
Chefe da diplomacia dos Estados Unidos teve honras de receção presidencial. Discurso recíproco suavizou-se, mas continua a haver arestas duras de limar
Chefe da diplomacia dos Estados Unidos teve honras de receção presidencial. Discurso recíproco suavizou-se, mas continua a haver arestas duras de limar
António Caeiro
Depois de uma semana de dúvidas, o secretário de Estado Antony Blinken (equivalente a ministro dos Negócios Estrangeiros) encontrou-se esta segunda-feira, em Pequim, com o Presidente Xi Jinping. Confirma-se, pois, a satisfação do regime com a forma como decorreu a primeira visita à China de um chefe da diplomacia dos Estados Unidos no espaço de cinco anos.
Outro sinal do “degelo” anunciado há um mês pelo Presidente Joe Biden é que os dois governos descreveram da mesma maneira as cinco horas e meia de conversações entre Blinken e o homólogo chinês, Qin Gang. Foram “francas” e “construtivas”. Seguiu-se um “jantar de trabalho”, que, para os padrões chineses, deverá ter durado cerca de hora e meia. A refeição parece ter reforçado a dimensão “substantiva” ou “profunda”, dois outros adjetivos utilizados por ambas as partes para descrever a longa reunião.
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