
As frentes Podemos e Somar admitem uma candidatura única. Sondagens dizem que isso impediria uma maioria de direita
As frentes Podemos e Somar admitem uma candidatura única. Sondagens dizem que isso impediria uma maioria de direita
A possibilidade de o socialista Pedro Sánchez continuar a governar Espanha pode passar pelos movimentos Podemos e Somar, à sua esquerda. Se não chegarem a acordo para irem coligados às legislativas de 23 de julho, aumenta a hipótese de o Partido Popular (PP, centro-direita) governar, escorado no Vox (extrema-direita).
“Mudança de ciclo em Espanha”, anunciam os populares. “Mudança de país”, prefere o Vox. A maior sondagem até à data, do prestigioso instituto 40db para o jornal “El País”, confirma as projeções dos últimos dias. A chave está na união ou não entre duas plataformas quase idênticas na ideologia, separadas por vaidades e animosidades pessoais. Ambas provêm da esfera governativa: o Podemos coligou-se, em 2019, com o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE, centro-esquerda), de Sánchez, e o Somar é obra da ministra do Trabalho, a comunista Yolanda Díaz.
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