Há 57 anos, um acidente que viria a ser considerado o episódio nuclear mais grave da Guerra Fria deixou radioatividade nas terras de Palomares (Almeria, Andaluzia): foram 400 becquerels de amerício, elemento químico artificial resultante da degradação do plutónio, medidos recentemente por um laboratório especializado de Zurique (Suiça) em vários pontos da zona.
Qualquer pessoa que por ali passe recebe radicação equivalente à utilizada para uma radiografia ao tórax. Após décadas de tentativas falhadas e planos inacabados, Antonio Fernández, autarca de Cuevas de Almanzora, capital da comarca, desabafa: “Estamos fartos de plutónio e de promessas incumpridas”.
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