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O exílio agridoce de Juan Guaidó, que em tempos quis ser Presidente da Venezuela

Nicolás Maduro aproveitou o Primeiro de Maio para promover o regime, mas enfrenta constestação popoular aos salários baixos
Nicolás Maduro aproveitou o Primeiro de Maio para promover o regime, mas enfrenta constestação popoular aos salários baixos
Anadolu/Getty Images

Antigo presidente da Assembleia Nacional e chefe de Estado interino reconhecido pelas democracias internacionais, Juan Guaidó fugiu da Venezuela, não foi bem recebido na Colômbia e rumou aos Estados Unidos. Reconhece ao Expresso que o exílio dificulta a candidatura às primárias da oposição para as presidenciais do próximo ano

Daniel Lozano

correspondente em Caracas

“Onde está essa ratazana do Guaidó? Ficou feito em poeira cósmica, fugindo como ratazana que é!”, vociferou NicolásMaduro durante a marcha chavista do Primeiro de Maio, em Caracas. Nenhum dos seguidores do Presidente venezuelano — os mesmos que o apuparam quando anunciou que não ia aumentar o miserável salário mínimo (menos de €5 por mês) — sabia a resposta.

O antigo Presidente interino que tantos países reconheceram, inclusive Portugal, estava em Washington para receber os maiores elogios depois de ter fugido da Venezuela e de o Presidente colombiano Gustavo Petro, aliado de Maduro, o ter obrigado a partir para os Estados Unidos.

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