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A China está a ser acusada de controlar o que é e não é publicado sobre as origens da covid-19. Que se passou ao certo?

A China está a ser acusada de controlar o que é e não é publicado sobre as origens da covid-19. Que se passou ao certo?
HECTOR RETAMAL

De um mês para o outro, um artigo científico que tinha por base a análise de amostras de SARS-CoV-2 datadas de dezembro de 2019 aparece corrigido. Afinal as amostras são de janeiro de 2020. As autoridades chinesas querem controlar a narrativa sobre a pandemia já há estudos científicos modificados ou retirados da internet a mando do regime comunista. Ao mesmo tempo, a China é uma ajuda consistente ao Sul Global, onde os Estados Unidos e a Europa não estão a investir. Que peso tem a “diplomacia da saúde” na nova estratégia de Xi Jinping?

Não chega como surpresa que as autoridades chinesas tenham sonegado informação sobre a pandemia logo em 2019. Tanto aquela que iam divulgando internamente para orientar a própria população como a que partilharam com investigadores internacionais.

As consequências dessa seletividade informativa ficaram claras quando um dos médicos que tentaram alertar para a rápida propagação do vírus acabou por morrer de covid-19. A população comoveu-se - e depois revoltou-se.

O fluxo de notícias sobre o caso de Li Wenliang foi impossível de conter. É esse o momento que marca o primeiro alerta, dentro e fora da China. A partir de então que começam a surgir dúvidas sobre o nível de partilha de informação científica das autoridades chinesas com o resto do mundo e dezenas de laboratórios iniciam investigações sobre a covid-19, necessitando de informação da China para desenvolverem investigação e potenciais tratamentos.

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