Deixar-se fotografar como se estivesse vestida para uma festa e dar uma entrevista à revista “Playboy” garantiu a Marlène Schiappa projeção mediática internacional que ultrapassa a de boa parte dos seus colegas do Governo francês, onde é secretária de Estado da Economia Social e Solidária e da Vida Associativa. “No momento em que esta governante aceita aparecer na ‘Playboy’, alavanca a sua visibilidade pública e mediática”, explica ao Expresso a investigadora Carla Martins, do Instituto de Comunicação da Universidade Nova de Lisboa.
Ao aceitar a entrevista, Schiappa também diz ao público que está a “recorrer a um suporte de comunicação de rutura, porque a já septuagenária ‘Playboy’ é uma revista associada a um erotismo de entretenimento masculino”, prossegue a académica. “Esta escolha de uma governante que já tutelou a pasta da Igualdade no seu país merece reflexão sobre a construção por Marlène Schiappa da sua agenda política e mediática.”
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