
Está em marcha uma grande operação política em Espanha, a mais importante dos últimos anos. Não é certo que a iniciativa da vice-primeira-ministra atraia a Unidas Podemos, que exige prevalência na elaboração das listas
Está em marcha uma grande operação política em Espanha, a mais importante dos últimos anos. Não é certo que a iniciativa da vice-primeira-ministra atraia a Unidas Podemos, que exige prevalência na elaboração das listas
Correspondente em Madrid
Está em marcha uma grande operação política em Espanha, a mais importante dos últimos anos. A iniciativa é da segunda vice-primeira-ministra, Yolanda Díaz, também titular da pasta do Trabalho. Ao fim de um ano de trabalhos, reuniões com mais de mil peritos, viagens e relatórios, a plataforma Somar será apresentada este Domingo de Ramos num histórico recinto desportivo de Madrid.
O objetivo é aglutinar a multiplicidade de grupos, grupúsculos e confluências de ideologia progressista do país, cuja eficácia eleitoral é nula enquanto projetos isolados. Na ideia de Díaz cabe tudo quanto estiver à esquerda do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE, centro-esquerda). A governante encabeçar esta nova força nas legislativas previstas para dezembro. E tem recebido mostras de apoio explícito do Executivo. Até o primeiro-ministro socialista Pedro Sánchez, putativo adversário de Díaz, considera muito positivo que se fale de um ticket protagonizado por ambos.
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