Garante que não costuma ser destemido, mas que “a raiva” que sentia perante uma atitude tão “antidemocrática” por parte do Governo francês era tanta que se sentia com coragem para incentivar, de forma audível, todos aqueles que este sábado se manifestavam ao seu lado a não fugirem. No 3.º arrondissement, um dos bairros de Paris no qual as manifestações ainda não foram proibidas (ao contrário do que acontece na praça da Concórdia e nos Campos Elísios, proibidas este sábado por alegada ameaça à ordem pública), empunhava um cone de sinalização na mão para gritar mais alto: “Não fujam, fiquem aqui de cabeça erguida!”
Reparou que a polícia no local o tinha identificado, apontara para si. “Depois, os agentes começaram a correr na minha direção, tentei fugir, alcançaram-me, atiraram-me ao chão e apanharam-me. Mas não me magoaram”, conta ao Expresso Dimitri, jovem trabalhador de 24 anos que, desde janeiro, tem participado nas manifestações contra o aumento da idade da reforma de 62 para 64 anos.
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