O Presidente Recep Tayyip Erdogan anunciou esta sexta-feira que a Turquia vai ratificar a adesão da Finlândia à NATO, no âmbito de uma conferência de imprensa que decorre da visita do homólogo finlandês, Sauli Niinisto, a Ancara.
A Turquia mostrou desde o início deste processo algumas reservas aos pedidos de adesão da Finlândia e da Suécia, que deveriam decorrer em simultâneo. Face às dificuldades das negociações com Estocolmo, os dois processos acabaram por se separar.
Ancara acusa Estocolmo de compactuar com movimentos que considera terroristas, nomeadamente o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), ilegalizado na Turquia.
A agência Reuters reporta que Erdogan deu uma lista de “120 terroristas" que quer ver repatriados para a Turquia e Estocolmo não cumpriu.
Sauli Niinistö, o Presidente da Finlândia, disse ter entendido que a Turquia aprovaria o pedido da Finlândia e “isto é importante para a Finlândia”. Porém acrescentou que “a adesão da Finlândia como membro da NATO não estará completa sem a Suécia”.
A Suécia e a Finlândia prescindiram da sua tradicional política de não-alinhamento militar e pediram a adesão à Aliança Atlântica na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022.
A Hungria também ainda não aprovou as candidaturas de ambos países, porém anunciou que o Parlamento deverá ratificá-las até 31 de março.
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