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“É mais o que nos une do que o que nos separa.” Sánchez segura coligação PSOE-Podemos até às eleições

A ministra da Igualdade, Irene Montero, não gostou de ver o primeiro-ministro Pedro Sánchez corrigir a lei contra os abusos sexuais de que é autora
A ministra da Igualdade, Irene Montero, não gostou de ver o primeiro-ministro Pedro Sánchez corrigir a lei contra os abusos sexuais de que é autora
Eduardo Parra/Europa Press/Getty Images

Crise entre socialistas e esquerda radical tem origem na retificação da lei contra abusos sexuais que levou à libertação de dezenas de agressores condenados e reduziu a pena a centenas deles. Com a direita a subir nas sondagens, primeiro-ministro tenta aguentar o barco

“É mais o que nos une do que o que nos separa.” Sánchez segura coligação PSOE-Podemos até às eleições

Ángel Luis de la Calle

Correspondente em Madrid

As feridas na coligação governante são muito graves, mas os entendidos em política espanhola não temem pela sua sobrevivência. A maioria dos que procuram diagnosticar a situação e obter um arsenal terapêutico para a mesma pensam que o tratamento aplicado pode trazer benefícios a meio prazo. O Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE, centro-esquerda) e a Unidas Podemos (UP, esquerda populista) expressaram divergências nos últimos dias, sobretudo no âmbito do feminismo e de leis de grande transcendência social — a culminar na celebração do Dia Internacional da Mulher, mas é de prever que a tormenta amaine nos próximos tempos, ainda que persistam alguns dos efeitos da sua passagem.

Não há tempo a perder. O dia 28 de maio, para o qual estão marcadas eleições municipais e autonómicas, está ao virar da esquina. Uma derrota socialista seria mau presságio para a seguinte ida às urnas, nas legislativas que ficam mais para o fim do ano. Corroboraria os prognósticos desfavoráveis das mais recentes sondagens em que a oposição conservadora (Partido Popular, PP) tem dois pontos percentuais de vantagem.

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