
Perseguidos em Mianmar ou refugiados no Bangladexe, muitos rohingyas pagam a traficantes para que os tirem dali
Perseguidos em Mianmar ou refugiados no Bangladexe, muitos rohingyas pagam a traficantes para que os tirem dali
Jornalista
Rezuwan não teve a coragem da irmã. Abandonada pelo marido e com duas filhas a seu cargo, Hatamonesa pagou 100 mil tacas bengalis (€900) a um traficante para que a metesse num barco e a resgatasse da vida difícil no campo de refugiados de Kutupalong, no Bangladexe.
A 25 de novembro de 2022, Hatamonesa e uma filha de cinco anos estavam entre os cerca de 180 ocupantes de uma embarcação, maioritariamente rohingyas, que zarpou da zona de Teknaf. Para trás deixou a filha mais velha, entregue ao cuidado de familiares que não ousaram seguir com ela.
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