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Escondido há semanas, ex-primeiro-ministro Aristides Gomes apresenta queixa-crime contra o Estado da Guiné-Bissau por tentativa de sequestro

Aristides Gomes foi afastado na sequência das maiores apreensões de cocaína de sempre
Aristides Gomes foi afastado na sequência das maiores apreensões de cocaína de sempre
CARLOS ISAAC

Numa queixa-crime entregue no Tribunal da Relação de Bissau, Aristides Gomes denuncia uma tentativa de rapto montada pelo ministro do Interior e pelo ex-procurador-geral, sugerindo o envolvimento no caso do próprio Presidente. O antigo chefe de Governo está escondido em Bissau desde 18 de novembro, por temer pela sua segurança pessoal

Escondido há semanas, ex-primeiro-ministro Aristides Gomes apresenta queixa-crime contra o Estado da Guiné-Bissau por tentativa de sequestro

Micael Pereira

Grande repórter

Os advogados de Aristides Gomes entregaram uma queixa-crime por tentativa de rapto contra o estado da Guiné-Bissau, o atual ministro do Interior Sandji Fati e agentes não identificados da Brigada de Intervenção Rápida, além de elementos do Ministério Público: Bacari Biai, que era procurador-geral da República à data dos factos, três magistrados e a própria Procuradoria-Geral. A queixa-crime, a que o Expresso teve acesso, foi entregue na secção do Ministério Público do Tribunal da Relação de Bissau na última sexta-feira, 9 de dezembro.

O ex-primeiro-ministro guineense foi demitido do cargo por Umaro Sissoco Embaló, assim que este general tomou posse à força como Presidente, com o apoio dos militares, no final de fevereiro de 2020. Gomes chegou a estar refugiado na missão das Nações Unidas em Bissau entre março de 2020 e fevereiro de 2021, tendo conseguido sair do país com a intermediação da ONU.

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