
No último dia da COP27, o Expresso recolhe pontos de vista de quem tem conhecimento e responsabilidade nas questões climáticas.
No último dia da COP27, o Expresso recolhe pontos de vista de quem tem conhecimento e responsabilidade nas questões climáticas.
Tomás Guerreiro, em Sharm El-Sheikh
O escritor uruguaio Eduardo Galeano propunha, para os dias 11 de setembro póstumos aos atentados em Nova Iorque de 2001, que fossem colados cartazes por toda a parte, com o seguinte texto de intimidação ao terrorismo internacional: “Procuram-se por sequestrarem países, por estrangularem salários e cortarem empregos, por violarem a terra, envenenarem a água e roubarem o ar, por traficarem o medo”.
A Humanidade reproduziu-se até aos oito mil milhões de membros. Uma família conflituosa e problemática, com desafios maiores e mais sinuosos do que aqueles que Galeano conheceu em sua vida. “Oito mil milhões de pessoas, uma Humanidade” era o título escolhido por António Guterres a meio da 27º Conferência das Nações Unidas para as Alterações Climáticas, quando o número de seres humanos a habitar o planeta tornava o crescimento da espécie simbólico.
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