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Liz, a Efémera: 45 dias de Truss afundam conservadores britânicos (e até Boris Johnson já volta a ser hipótese)

Liz Truss fez o seu discurso de renúncia ao cargo de primeira-ministra à porta do n.º 10 de Downing Street, em Londres
Liz Truss fez o seu discurso de renúncia ao cargo de primeira-ministra à porta do n.º 10 de Downing Street, em Londres
DANIEL LEAL/AFP/Getty Images

Depois do Governo mais breve de sempre, conservadores apressam escolha do chefe, mas é difícil encontrar candidato que os una. Oposição exige eleições legislativas antecipadas

Ao 45.º dia, acabou. “Reconheço que não posso cumprir o mandato com que fui eleita pelo Partido Conservador”, afirmou Liz Truss esta quinta-feira, ao anunciar a renúncia à chefia dos tories e do Governo do Reino Unido. A acelerada perda de autoridade já levava muitos a chamar-lhe “PINO”: prime minister in name only, isto é, primeira-ministra só de nome. Da sua declaração brevíssima, à porta do n.º 10 de Downing Street, fica a informação de que a escolha do novo líder deve durar apenas uma semana.

Truss mantém-se à frente do Executivo até ao fim desse processo, sendo certo que será a mais efémera ocupante do cargo na história do país. Arrebata o recorde ao seu companheiro de partido George Canning, primeiro-ministro durante 118 dias em 1827. Esse viu o mandato abreviado por uma tuberculose fatal.

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