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“Vamos experimentar.” Itália não se desmoronou e toda a gente quer parecer bem comportada

Giorgia Meloni celebra a vitória do partido Irmãos de Itália nas eleições legislativas de 25 de setembro de 2022
Giorgia Meloni celebra a vitória do partido Irmãos de Itália nas eleições legislativas de 25 de setembro de 2022
ETTORE FERRARI/EPA

Berlusconi diz-se “o garante” da estabilidade, Meloni não quer assustar governos estrangeiros (mas promete mudar a UE), Salvini lambe as feridas, Letta afasta-se da liderança da esquerda. Um dia depois de ir às urnas, o país espera para ver o resultado prático de umas legislativas históricas

Itália não se desmoronou. Foi apenas segunda-feira à noite que o Ministério do Interior anunciou, por fim, o resultado final das legislativas antecipadas de domingo. A ultradireitista Giorgia Meloni, descendente política do fascismo e apreciadora do estilo de Viktor Orbán colheu uma vitoria espetacular. Não falou muito nas últimas 24 horas. Às 2h da manhã da noite eleitoral apareceu uns minutos em público para agradecer o voto dos italianos. “Não vos desiludiremos”; prometeu. Será de facto a “sombra sobre a Europa” que vaticina o jornal francês “Le Monde”?

Francesco Guccini, autor de canções famosas como “A envenenada”, “A locomotora” e “Dom Quixote”, pensa que em política os italianos funcionam “por enamoramentos”. Um dia elegeram Silvio Berlusconi, que era novo. Anos depois, queimaram-no. Apaixonaram-se por Matteo Salvini, deram-lhe mais de 33% dos sufrágios, e este domingo rebaixaram-no a 9%.

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