"Os italianos e as italianas escolheram, e fizeram uma escolha clara de onde sai um Governo de Direita", disse Enrico Letta, secretário-geral do Partido Democrático (PD), que foi primeiro-ministro de Itália entre 2013 e 2014.
"Hoje é um dia triste para a Itália e para a Europa. Esta legislatura vai ser mais à direita. É um pesar profundo, mas também é um estímulo para continuarmos a lutar. Nos próximos dias, vamos reunir os órgãos partidários e acelerar o caminho para fazer um congresso" do partido.
Será "um congresso de profunda reflexão sobre o conceito de um novo Partido Democrata que faça jus à confiança. Até lá, assegurarei a liderança do Partido Democrata com espírito de serviço, mas não me apresentarei como candidato [à nova liderança] no Congresso ", disse Letta.
“Os números mostram que a única maneira de vencer a Direita” implicava promover a unidade de esquerda, mas isso "não foi possível e foi por nossa responsabilidade". “Faremos uma oposição dura e intransigente.”
"O Partido Democrata, embora com resultado insatisfatório, é o segundo maior partido do país, tem o segundo maior grupo parlamentar, e é a primeira força da oposição", acrescentou Letta.
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