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“A situação é grave, mas não é séria.” Retrato de uma Itália que vai a votos daqui a cinco dias

Comício em Génova com Giorgia Meloni, dos Irmãos de Itália (extrema-direita), favorita a vencer as legislativas de 25 de setembro
Comício em Génova com Giorgia Meloni, dos Irmãos de Itália (extrema-direita), favorita a vencer as legislativas de 25 de setembro
LUCA ZENNARO/EPA/LUSA

Direita parte em vantagem, com os extremistas a encabeçar as sondagens, mas estas falharam muito nos últimos anos. Formação de Governo promete ser um quebra-cabeças

“A situação política é grave, mas não é séria”, escreveu em 1947 Ennio Flaiano, um dos génios literários que melhor interpretaram os italianos. A quatro dias das legislativas antecipadas de 25 de setembro, parece voltar a ser assim. Pela primeira vez, a campanha eleitoral teve de ir para os locais onde estavam os turistas eleitores: praias, aldeias dos Alpes e dos Apeninos ou centenas de festivais que se realizam no verão.

Silvio Berlusconi, de 85 anos, transmite diariamente “uma pílula” pela televisão. Disse às mulheres para votarem nele. “Sou mais bonito do que o Letta”, justificou, referindo-se ao adversário progressista, que, como ele próprio, já foi primeiro-ministro. Matteo Salvini, da Liga (extrema-direita), está em queda livre. Promete “impostos planos” (de taxa única) para todos ou quase todos, o que levaria o proprietário da Fiat a pagar ao fisco a mesma proporção dos seus rendimentos que um varredor de rua.

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