Internacional

Eleições na Suécia: Partido da primeira-ministra à frente em sondagem à boca da urna

A ministra sueca dos Negócios Estrangeiros e membro dos Social Democratas, Ann Linde, reage em Estocolmo à apresentação das sondagens à boca da urna, que dão a vitória ao seu partido
A ministra sueca dos Negócios Estrangeiros e membro dos Social Democratas, Ann Linde, reage em Estocolmo à apresentação das sondagens à boca da urna, que dão a vitória ao seu partido
CLAUDIO BRESCIANI/Getty Images

Sufrágios mostram proximidade de resultados entre os mais votados, socialistas (no Governo) e extrema-direita

O Partido Social Democrata (S), da primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson, obteve o maior número de votos nas eleições parlamentares deste domingo com 29,3 por cento dos votos, de acordo com uma sondagem da televisão pública sueca STV.

O partido de extrema-direita Democratas Suecos (SD) ficou em segundo lugar, com 20,5% dos votos, enquanto o Partido Moderado ficou com 18,8%, segundo a sondagem.

Os sociais-democratas melhorariam os seus resultados em um ponto em comparação com as últimas eleições, enquanto os democratas suecos aumentariam em três pontos e os moderados cairiam um ponto.

O quadro com as sondagens à boca da urna das eleições legislativas na Suécia
JONATHAN NACKSTRAND/Getty Images

Em quarto lugar surge o Partido do Centro (7,7%), seguido pelo Partido da Esquerda (7%), o Partido Verde (5,8%), o Partido Democrático Cristão da Suécia (5,2%), e o Partido Liberal da Suécia (4,7%).

Nesta base, uma possível coligação de centro-esquerda teria ganho 49,8% dos votos, enquanto a opção da direita teria ganho 49,2%.

Em termos de mandatos, o centro-esquerda ganharia 176 assentos e a direita 173, de acordo com a projeção da STV.

As mortes em acertos de contas entre gangues criminosos — que se tornou um grave problema social — estão no topo das preocupações dos suecos, seguidas dos cuidados de saúde e da imigração, temas que favoreceram a subida do partido nacionalista e anti-imigração Democratas Suecos, até há poucos anos isolado na cena política do país escandinavo.

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