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Yolanda Díaz, a vice-primeira-ministra que quer “somar inteligências” para ultrapassar Pedro Sánchez pela esquerda

Yolanda Díaz apresentou a plataforma Somar num centro cultural de Madrid
Yolanda Díaz apresentou a plataforma Somar num centro cultural de Madrid
Guillermo Gutierrez Carrascal/SOPA Images/LightRocket/Getty Images

A plataforma Somar, iniciativa da vice-primeira-ministra Yolanda Díaz, vai percorrer Espanha durante seis meses para medir o pulso aos cidadãos. Poderá concorrer às eleições de 2023 como aspirante a primeira-ministra

Yolanda Díaz, a vice-primeira-ministra que quer “somar inteligências” para ultrapassar Pedro Sánchez pela esquerda

Ángel Luis de la Calle

Correspondente em Madrid

Está em marcha o “processo de audição” que vai fazer nascer, no final deste ano, uma nova plataforma política de esquerda em Espanha. A segunda vice-primeira-ministra, Yolanda Díaz, deu o tiro de partida ao projeto Somar, em que trabalha há mais de um ano, que pretende submeter ao escrutínio dos cidadãos em todo o território nacional. Se esta espécie de consulta ambulante for satisfatória, pode gerar um partido político organizado, que aglutine o copioso grupo de siglas à esquerda do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE, centro-esquerda), chefiado pelo primeiro-ministro Pedro Sánchez, e revitalize o quebrantado progressismo a nível nacional.

Díaz, que também tem a pasta do Trabalho, é a política mais bem avaliada em Espanha. Se der o passo em frente, será candidata à chefia do Governo nas legislativas do final de 2023.

Nem partidos nem siglas

A apresentação formal do Somar em Madrid, dia 8, reuniu 5000 pessoas, superando as perspetivas mais otimistas dos seus promotores. De fora ficaram, por desejo expresso de Díaz, os dirigentes de partidos políticos tradicionais que possam vir a integrar a plataforma. Forças como a Unidas Podemos, Compromisso, Mais País, Mais Madrid ou Pela Andaluzia, regionalistas de várias comunidades, ecologistas de distintas orientações e outros grupos de cidadãos serão bem-vindos caso resolvam as divergências internas quanto a este projeto transversal, que quer superar a conceção tradicional da organização política.

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