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No que cederam Finlândia e Suécia a Erdogan para entrar na NATO? Nas armas e nos curdos

O secretário-geral da NATO, os Presidentes da Turquia e da Finlândia e a primeira-ministra da Suécia
O secretário-geral da NATO, os Presidentes da Turquia e da Finlândia e a primeira-ministra da Suécia
VIOLETA SANTOS MOURA/Reuters

Memorando de entendimento mostra cedência face às exigências da Turquia relacionadas com o embargo à venda armas e na garantia de “plena cooperação” da Finlândia e da Suécia quanto aos ativistas curdos (inimigos de Erdogan) que se refugiam nos dois países. Convite será formalizado na quarta-feira, numa cimeira que o secretário-geral vê como “crucial”

Em cima da cimeira de Madrid veio o fumo branco para o reforço da NATO: Turquia, Finlândia e Suécia assinaram um memorando de entendimento que, anunciou o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, “permite que a Finlândia e a Suécia adiram à NATO”. O convite aos dois países será feito já esta quarta-feira. Mas traz um preço alto, a avaliar pelo texto do memorando entretanto tornado público.

A Turquia de Erdogan assumiu desde logo uma vitória diplomática: em comunicado, a presidência turca garante que obteve a “plena cooperação” da Finlândia e da Suécia contra os combatentes curdos do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e aliados, inimigos internos do regime de Erdogan que os dois países - sobretudo a Suécia - se recusavam a extraditar para território turco.

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