
Espanhóis aguentam inconvenientes da cimeira com estoicismo. Esperam que encontro da Aliança Atlântica contribua para a projeção da imagem do país
Espanhóis aguentam inconvenientes da cimeira com estoicismo. Esperam que encontro da Aliança Atlântica contribua para a projeção da imagem do país
Correspondente em Madrid
Madrid está blindada pela maior operação de segurança de que há memória recente para acolher a partir desta terça-feira a reunião plenária da (Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO). A cimeira tem importância histórica por dois motivos básicos: a grave situação europeia resultante da invasão da Ucrânia pela Rússia e o novo conceito estratégico que os estados-membros querem adotar como guia de atuação para os próximos dez anos, em substituição do que saiu da cimeira de Lisboa em 2010. O encontro de Madrid coincide com as celebrações do 40º aniversário da adesão de Espanha à NATO.
Estava previsto que nesta cimeira se produzisse o relevo do atual secretártio-geral da Aliança, Jens Stoltenberg. Deveria suceder-lhe uma mulher, pela primeira vez na história da NATO, mas a mudança foi adiada um ano.
O primeiro ato com relevância política do encontro de Madrid realizou-se esta terça-feira de manhã. Foi uma reunião tripartida entre o Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, o Presidente da Finlândia e a primeira-ministra da Suécia. O objetivo era ultrapassar o veto do primeiro à entrada dos dois países escandinavos para a NATO. Erdogan refere o alegado apoio que dão ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que Ancara e a UE consideram uma organização terrorista.
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