
O líder do Fidesz quer ganhar. Vale tudo para que só o vejam a ele até às legislativas de domingo
O líder do Fidesz quer ganhar. Vale tudo para que só o vejam a ele até às legislativas de domingo
Jornalista de Internacional
“Não há razões para otimismo.” Com a guerra à porta, 43% dos eleitores do partido Fidesz estão convictos de que a Rússia está a defender os seus interesses e apenas 37% dos inquiridos acham que a resposta da Ucrânia é uma defesa contra o agressor. Mesmo que a maioria dos cidadãos da Hungria acredite que Vladimir Putin é esse agressor, a maior parte dos adeptos do Fidesz, no poder desde 2010, é suficiente para dar a Viktor Orbán aquilo que ele mais quer alcançar no domingo: um quarto mandato como primeiro-ministro.
Márton Gergely diz ao Expresso que é melhor não haver grande expectativa de que o esforço conjunto de todo o espetro partidário da oposição consiga retirar a vitória a Orbán. O editor-chefe do jornal “HVG” sabe que já poucos aguentam Orbán e os seus esquemas depois de 12 anos a mandar na Hungria. Di-lo abertamente, mesmo vivendo num país cujo Estado controla praticamente toda a comunicação social.
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