Vladimir Putin teve muito tempo para pensar na ofensiva que pôs e marcha esta quinta-feira contra a Ucrânia. O Presidente da Rússia, lembra Pedro Cordeiro nesta conversa ‘Ao Vivo na Redação’, do Expresso, há muito que lamenta o fim da União Soviética e não esconde os esforços para restaurar ao máximo a esfera de influência que a URSS teve, à qual não quer deixar o ocidente lançar mão.
Sempre que o povo ucraniano votou em dirigentes pró-europeus, houve uma reação por parte da Rússia. A diferença é que agora ninguém consegue ainda calcular o nível da investida, nem a sua duração. “Enquanto render ser o “bully” do pátio, Putin será o “bully” do pátio”, sublinha o especialista do Expresso em Assuntos Internacionais.
Uma Ucrânia controlada por Moscovo a fazer fronteira com países da NATO e da União Europeia, é uma ameaça para a Europa que além de não ter atualmente protagonistas políticos de peso, só existe militarmente dentro da NATO.
A guerra na Europa representa ainda um enorme teste à presidência de Joe Biden, depois do mau resultado que foi a retirada do Afeganistão. A investida russa e as suas consequências surge assim como o ponto de partida para uma conversa sobre política internacional.
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