Tudo parece indicar que o rei Juan Carlos I, que abdicou em 2014 e vive agora autoexilado em Abu Dhabi, não será judicialmente indiciado por qualquer delito. Segundo revelações de vários meios de comunicação, com o aval de jornalistas que costumam andar bem informados sobre assuntos da Casa Real, a Procuradoria do Tribunal Supremo e a Procuradoria Anticorrupção estão a preparar um documento que propõe o arquivamento das três investigações abertas tendo por alvo o rei emérito, por supostas manobras fraudulentas com fundos de procedência opaca e negócios irregulares.
Esta decisão propiciaria um rápido regresso do antigo chefe de Estado ao território espanhol, que abandonou, incentivado pelo filho Felipe VI e pelo Governo espanhol, em agosto de 2020. Fê-lo face à gravidade das denúncias sobre a sua conduta e os evidentes estragos que o caso provocou na reputação popular da instituição monárquica em Espanha.
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