Exclusivo

Internacional

Taiwan, Japão e rede 5G entre as prioridades da nova aliança entre EUA, Reino Unido e Austrália

Austrália vai respeitar lei reinvidicada pela China depois de Camberra comprar submarinos nucleares dos Estados Unidos
Austrália vai respeitar lei reinvidicada pela China depois de Camberra comprar submarinos nucleares dos Estados Unidos
Yuri Ramsey/Forças Armadas Australianas/Getty Images

Submarinos nucleares australianos e caças furtivos de última geração japoneses, somados à detenção de figuras de proa do regime chinês, ao bloqueio à entrada da Huawei na rede 5G e à exigência de uma investigação independente sobre a origem do coronavírus, indiciam uma tormenta no Pacífico em “defesa de interesses comuns”. O Expresso falou com peritos americanos sobre a nova aliança com o Reino Unido e a Austrália, denominada ‘Aukus’. Taiwan pode ser próximo ponto de contenda

Taiwan, Japão e rede 5G entre as prioridades da nova aliança entre EUA, Reino Unido e Austrália

Ricardo Lourenço

Correspondente nos Estados Unidos

A estratégia americana de viragem para Oriente acelerou por força do que Washington classifica de manobras agressivas de Pequim no Mar do Sul da China. O almirante James Stavridis, comandante Supremo da NATO até 2013, e o general Ben Hodges, ex-chefe das forças americanas na Europa, abordaram esta questão prioritária da agenda de segurança global em entrevistas recentes ao Expresso, alertando para a inevitabilidade de um conflito.

A retirada americana do Afeganistão relacionar-se-á, assim, com a necessidade de investir onde importa. Sinal disso, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou, quarta-feira, que o Pentágono supervisionará a venda de submarinos nucleares à Austrália. Desde a II Guerra Mundial apenas um aliado, o Reino Unido, teve acesso a tal tecnologia. São precisamente estes três países que protagonizam, desde esta semana, um pacto de segurança conhecido pelo acrónimo ‘Aukus’.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: correspondenteusa@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate