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Ao fim de 85 anos, Espanha quer acabar com a exaltação do franquismo

Trabalhos de exumação de restos de vítimas da Guerra Civil em Víznar, Espanha, em maio de 2021
Trabalhos de exumação de restos de vítimas da Guerra Civil em Víznar, Espanha, em maio de 2021
Carlos Gil Andreu/Getty Images

Chega ao Parlamento a nova lei de Memória Democrática, que o Governo aprovou num momento de dura polémica sobre as origens da Guerra Civil de 1936-39 e a legitimidade da II República

Ao fim de 85 anos, Espanha quer acabar com a exaltação do franquismo

Ángel Luis de la Calle

Correspondente em Madrid

Foram precisos 85 anos para a sociedade espanhola enfrentar, através do seu Governo legítimo, a tarefa inconclusa de explicar um dos seus períodos históricos mais obscuros, o da Guerra Civil de 1936-39, que abriu caminho à ditadura do general Francisco Franco (1939-75). No dia 18 de julho passaram 85 anos sobre o golpe de Estado militar que gerou o longo e sangrento confronto armado entre compatriotas, seguido de quatro décadas sem liberdades cívicas e políticas.

Esta quarta-feira chega ao Congresso dos Deputados o texto do projeto de Lei de Memória Democrática, aprovado na véspera pelo Conslho de Ministros. Pretende situar todos os implicados no seu exato papel histórico e recuperar a memória e a dignidade das vítimas da guerra e da ditadura. O novo texto legal amplia e melhora a Lei de Memória Histórica que outro Executivo socialista, o de José Luis Rodríguez Zapatero, promulgou em 2017.

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