
Chega ao Parlamento a nova lei de Memória Democrática, que o Governo aprovou num momento de dura polémica sobre as origens da Guerra Civil de 1936-39 e a legitimidade da II República
Chega ao Parlamento a nova lei de Memória Democrática, que o Governo aprovou num momento de dura polémica sobre as origens da Guerra Civil de 1936-39 e a legitimidade da II República
Correspondente em Madrid
Foram precisos 85 anos para a sociedade espanhola enfrentar, através do seu Governo legítimo, a tarefa inconclusa de explicar um dos seus períodos históricos mais obscuros, o da Guerra Civil de 1936-39, que abriu caminho à ditadura do general Francisco Franco (1939-75). No dia 18 de julho passaram 85 anos sobre o golpe de Estado militar que gerou o longo e sangrento confronto armado entre compatriotas, seguido de quatro décadas sem liberdades cívicas e políticas.
Esta quarta-feira chega ao Congresso dos Deputados o texto do projeto de Lei de Memória Democrática, aprovado na véspera pelo Conslho de Ministros. Pretende situar todos os implicados no seu exato papel histórico e recuperar a memória e a dignidade das vítimas da guerra e da ditadura. O novo texto legal amplia e melhora a Lei de Memória Histórica que outro Executivo socialista, o de José Luis Rodríguez Zapatero, promulgou em 2017.
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