
Casos de corrupção, diabolização do líder da oposição e desunião no partido governante enfraquecem as expectativas de democratização que alguns depositaram no Presidente João Lourenço
Casos de corrupção, diabolização do líder da oposição e desunião no partido governante enfraquecem as expectativas de democratização que alguns depositaram no Presidente João Lourenço
Correspondente em Luanda
“O MPLA está preparado para ter Adalberto da Costa Júnior como Presidente de Angola?” A pergunta, disparada à queima-roupa pelo embaixador de um país da União Europeia (UE) em recente audiência, apanhou de surpresa Paulo Pombolo, secretário-geral do Movimento Popular pela Libertação de Angola, que governa o país desde a independência. Também deixou em estado de alerta a sua liderança.
O recado sinaliza, de forma acintosa, o sentimento de saturação que parece ter-se apoderado do Ocidente ante um longo ciclo de governação que continua a manter Angola refém da corrupção, como atesta o escândalo de desvio de mais de dez milhões de dólares (8,2 milhões e euros), protagonizada por altas patentes de um dos centros nevrálgicos do seu próprio poder: a Casa Militar do Presidente.
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