
A indústria de navegação usa o mais sujo de todos os combustíveis, mas a forma como controla uma agência das Nações Unidas permite que continue a aumentar o impacto das suas emissões na saúde e no aquecimento global
A indústria de navegação usa o mais sujo de todos os combustíveis, mas a forma como controla uma agência das Nações Unidas permite que continue a aumentar o impacto das suas emissões na saúde e no aquecimento global
Grande repórter
É suposto haver sempre um motivo para tudo o que fazemos. Antes de abordar alguns dos factos que o Expresso descobriu ao longo de uma investigação de mais de um ano sobre as emissões de navios, num trabalho conjunto com outros meios de comunicação europeus, incluindo a SIC e a televisão pública suíça RTS, e que resultou na produção de um documentário de uma hora filmado em sete países (“Black Trail”, disponível para ver em expresso.pt a partir de hoje, dia 30, às 20h), gostava de explicar o motivo que nos levou a gastar tanto tempo e tanta energia neste tópico. Esse motivo está próximo de nós.
Quando o novo terminal de cruzeiros de Lisboa foi inaugurado a 10 de novembro de 2017, numa expansão do antigo terminal de Santa Apolónia, o otimismo sobre o rápido aumento de turistas e o significado disso para a economia nacional era grande. Em contrapartida, a preocupação sobre os seus efeitos colaterais no centro histórico da capital parecia ser nenhuma.
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