Portugal preside ao Conselho da União Europeia (UE) até 30 de junho e é nessa qualidade que recebe, entre 4 e 6 de março, a visita de Svetlana Tikhanovskaïa. A antiga candidata à presidência da Bielorrússia quer pedir aos 27 que reforcem a pressão sobre a ditadura de Alexander Lukashenko e afinem as sanções económicas já decretadas. Sobre esse assunto, as relações com Moscovo e a desejada mudança de regime, leia a edição impressa do Expresso de 26 de fevereiro de 2021.
Tikhanovskaïa, de 38 anos, abordou também as mudanças na sua vida familiar e pessoal desde que aceitou substituir o marido na candidatura à chefia do Estado. Sergei Tskikhanovski está preso desde maio e Svetlana e os filhos não podem falar com ele.
Nas eleições de 9 de agosto Tikhanovskaïa obteve 10,12% dos votos contra os 80,1% de Lukashenko, segundo resultados oficiais que a comunidade internacional considerou fradulentos. As autoridades exigiram-lhe que escolhesse o exílio ou o cárcere e ela preferiu estar junto dos filhos, que já pusera a salvo na Lituânia. Dali continua a sua luta.
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