Os últimos dias de negociações sobre o futuro acordo comercial entre o Reino Unido e a União Europeia (UE) não se aconselham aos mais ansiosos. As rondas de alto nível prosseguem esta semana, por videoconferência, após terem sido suspensas quinta-feira devido a um caso de covid-19 na equipa comunitária. Os entraves negociais continuam bem visíveis.
As quotas de pesca para barcos europeus em águas britânicas e a necessidade de estabelecer regras de concorrência industrial, que o Reino Unido não parece disposto a assinar, são dores de cabeça persistentes. Ao o contrário do que possa transparecer nos jornais, cautelosos em mostrar otimismo, nem tudo está em ponto morto desde o início do ano.
Há razões para acreditar num primeiro acordo que permita que ambos os lados continuem a falar depois do fim do período de transição do ‘Brexit’ (31 de dezembro de 2020), afrirmam os peritos consultados pelo Expresso a respeito destas questões, todos com boas fontes de informação em Bruxelas.
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