
Revolta saiu à rua após as legislativas de domingo, sob acusação de fraude eleitoral. Presidente está em parte incerta e, após demissão do Governo, sucedem-se proclamações de primeiros-ministros interinos
Revolta saiu à rua após as legislativas de domingo, sob acusação de fraude eleitoral. Presidente está em parte incerta e, após demissão do Governo, sucedem-se proclamações de primeiros-ministros interinos
Correspondente em Ancara
A cidade de Bishkek está um pouco mais calma esta quinta-feira, depois de dias de manifestações populares terem derrubado o Governo do Quirguistão, montanhoso país da Ásia Central. Mas o caos espreita, com as principais sedes governativas ainda ocupadas por cidadãos, enquanto várias autoproclamadas comissões de transição tentam impor a sua solução. Teme-se um vazio de poder e mais instabilidade.
Tudo começou segunda-feira, depois do anúncio do resultado das eleições legislativas da véspera, quando multidões se concentraram na praça Ala-Too, no centro da capital, e à volta da Casa Branca, que alberga o Parlamento e o palácio presidencial. Os manifestantes protestavam contra o que consideravam ser fraude eleitoral.
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