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Coronavírus infeta campanha eleitoral na Galiza

O presidente do governo galego, Alberto Núñez Feijoo, cumprimenta o ex-primeiro-ministro Mariano Rajoy durante um ato de campanha do PP em Pontevedra
O presidente do governo galego, Alberto Núñez Feijoo, cumprimenta o ex-primeiro-ministro Mariano Rajoy durante um ato de campanha do PP em Pontevedra
Beatriz Ciscar/Getty Images

Dez autarcas da região de A Mariña, no nordeste da Galiza, confinada por causa de um surto de covid-19, pediram ao governo autonómico que suspendesse as eleições deste domingo naquela parte da região espanhola. A Junta da Galiza promete medidas mais seletivas para garantir o voto de mais de 60 mil eleitores e lamenta os “tiques antidemocráticos” da oposição. O tema inflama a campanha eleitoral por entre acusações de cálculo eleitoralista, o receio de uma abstenção elevada e a ameaça, ao longe, de uma segunda suspensão do sufrágio

A Galiza prepara-se, este fim de semana, para celebrar um dos primeiros atos eleitorais da era da “nova normalidade” em Espanha. Não está livre, porém, dos receios que, em março, forçaram as autoridades a suspender o escrutínio previsto para 5 de abril.

Desde a meia-noite de domingo passado (uma semana antes das eleições de 12 de julho), a Junta da Galiza (governo autonómico) decidiu decretar o confinamento dos mais de 70 mil habitantes de 14 municípios da zona de A Mariña, dois dias depois de ter garantido que o surto estaria sob controlo. Os últimos dados disponibilizados pelo SERGAS, serviço autonómico de Saúde, referem que quase 1000 pessoas estão sob quarentena na região de A Mariña, com a cidade costeira de Burela a concentrar metade dos 165 casos positivos.

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