Advogada e com dupla nacionalidade, portuguesa e guineense, foi nomeada ministra da Justiça pelo primeiro-ministro Aristides Gomes (também ele obrigado a esconder-se) em julho de 2019, pouco antes da maior apreensão de cocaína de sempre no país. Foi um mandato curto. No final de fevereiro, Umaro Sissoco Embaló tomava posse como Presidente da República, sem esperar que o Supremo Tribunal decidisse sobre uma queixa de irregularidades nas eleições presidenciais de dezembro passado. E logo a seguir depunha o Governo com a ajuda dos militares.
Houve uma altura, há quase 15 anos, em que a Guiné-Bissau passou a ser considerada internacionalmente um narcoestado. Isso correspondia à verdade?
Às vezes a questão do nacionalismo e do amor ao país faz-nos dizer que não, que não seria um narcoestado. Talvez numa definição pura do que é um narcoestado possamos dizer que faltava ainda alguma coisa para chegarmos a esse ponto.
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