Novo vírus. Saiba quais são os sintomas e quem está em risco
O novo vírus, cujos principais sintomas são febre e dificuldades respiratórias, é particularmente perigoso para quem tenha o sistema imunitário debilitado
O novo vírus, cujos principais sintomas são febre e dificuldades respiratórias, é particularmente perigoso para quem tenha o sistema imunitário debilitado
Jornalista
À medida que alastra a preocupação com o novo coronavírus, cujos primeiros casos foram diagnosticados em Wuhan, na China, sobem de tom os alertas.
Nos Estados Unidos – onde o primeiro caso foi confirmado esta terça-feira - o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) emitiu um guia para os profissionais de saúde, para que estejam melhor preparados para identificar quem pode estar em risco.
A recomendação é para que fiquem atentos a quem apresente febre e sintomas de doenças respiratória, eventualmente tosse ou dificuldade em respirar, depois de ter estado em Wuhan ou após ter mantido contacto próximo com alguém doente e que possa estar sob suspeita de ter contraído o vírus nas últimas duas semanas.
Por contacto próximo, o CDC entende a presença de alguém a uma distância de até cerca de um metro e oitenta “ou dentro da sala ou área de atendimento” de uma pessoa com coronavírus, por um período prolongado sem roupa de proteção apropriada; ou “o contacto direto com secreções” de alguém com o vírus.
“Cuidar, morar, visitar ou partilhar uma área” com uma pessoa infetada enquadra-se também nesta noção de contacto próximo, esclarece a agência.
As recomendações são extensivas a quem sinta qualquer dos sintomas mencionados e tenha estado em Wuhan: devem procurar de imediato os serviços de saúde, evitando manter contacto com outras pessoas.
Denominado 2019-nCoV, o novo vírus é particularmente perigoso para quem tenha um sistema imunitário debilitado, como as crianças ou os mais idosos e não existe vacina que possa prevenir o contágio.
Os cães podem igualmente contraír o vírus.
O novo coronavírus já matou 17 pessoas e está em mutação, confirmaram as autoridades de saúde chinesas esta quarta-feira, dia em que a Organização Mundial de Saúde (OMS) reúne na Suíça o seu comité de emergência para avaliar se o surto constitui uma emergência de saúde pública internacional.
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