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Sistemas de reconhecimento facial podem ser ‘enganados’ com máscaras impresssas

Sistemas de reconhecimento facial podem ser ‘enganados’ com máscaras impresssas
Getty

Especialistas da empresa de inteligência artificial testaram sistemas em três continentes e vários falharam. Também encontraram alguns invioláveis

Sistemas de reconhecimento facial podem ser ‘enganados’ com máscaras impresssas

Mafalda Ganhão

Jornalista

Aceite como um dos mais eficazes métodos em matéria de segurança, o reconhecimento facial tem sido aplicado em vários contextos, desde aeroportos a lojas, passando por empresas, equipamentos ou em contextos policiais.

A má notícia é que esta tecnologia é falível. Especialistas da empresa de inteligência artificial Kneron anunciaram esta quinta-feira ter sido capazes de enganar alguns sistemas de reconhecimento facial. Bastou-lhes usar uma máscara impressa, representando o rosto de uma outra pessoa.

Os investigadores, que testaram sistemas em três continentes, explicaram ter ‘furado” os sistemas de pagamento administrados pelas empresas chinesas Alipay e WeChat, além de um controlo num posto de fronteira na China. Em Amesterdão, uma máscara impressa enganou o sistema de reconhecimento facial num controlo de passaportes no aeroporto de Schiphol.

Mas houve softwares de reconhecimento facial que passaram no teste. O Face ID da Apple e o sistema da Huawei provaram ser eficazes. Ambos recorrem a uma tecnologia mais sofisticada, com base numa imagem estruturada em luz. Segundo a Kneron, o seu próprio software de reconhecimento facial também ficou aprovado.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: MGanhao@expresso.impresa.pt

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