Internacional

Não é “Breaking Bad” mas podia ser: dois professores de Química acusados de fabricar metanfetaminas em universidade dos EUA

Caso dos professores do Arkansas está a gerar comparações com a popular série “Breaking Bad”
Caso dos professores do Arkansas está a gerar comparações com a popular série “Breaking Bad”
Nathan Dumlao

Tal como o popular professor ficcional Walter White, dois docentes de Química norte-americanos terão entrado no negócio do fabrico ilegal de drogas sintéticas

As autoridades norte-americanas acusaram dois professores de Química de uma universidade do estado do Arkansas de fabricarem metanfetaminas, uma droga sintética — também conhecida por cristal ou, no inglês, meth — altamente aditiva. É mais um daqueles casos em que a realidade parece imitar a ficção: na popular série “Breaking Bad”, é exatamente assim que o professor Walter White usa os seus conhecimentos de química para se tornar um barão da droga. A diferença é que o objetivo do personagem é juntar dinheiro para pagar os tratamentos contra o cancro, o que se desconhece que seja o caso destes dois professores da vida real.

Terry Bateman e Bradley Rowland, 45 e 40 anos, respetivamente, dão aulas na Henderson State University, em Arkadelphia, estado do Arkansas, onde estudam cerca de 3500 estudantes e de onde os professores já tinham sido suspensos. Segundo a porta-voz da universidade, Tina Hall, citada pela agência Associated Press, Bateman e Rowland foram suspensos no dia 11 de outubro, após investigação da polícia a um cheiro a químico, na altura não identificado, que se fazia sentir no centro de ciência. O edifício teve mesmo de ser fechado, tendo reaberto apenas a 29 de outubro. Não se sabe se foi daí que partiu esta nova investigação.

Ainda segundo a agência norte-americana, os professores foram detidos na passada sexta-feira, mas não é certo que ainda estejam nessa condição.

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