Os dois investigadores, Michel Mayor e Didier Queloz, fizeram a primeira descoberta de um planeta fora do sistema solar terrestre em 1995. Esse primeiro planeta extrassolar dá pelo nome 51 Pegasi.
Em conjunto, os três cientistas contribuiram para alagar o conhecimento que temos sobre a estutura do universo e sobre o lugar do planeta terra nela. O valor do prémio (no total cerca de 830 mil euros) será dividido entre Michel Mayor e Didier Queloz, que recebem metade os dois, e James Peebles, que ficará com a outra metade.
"O Prémio Nobel de Física deste ano distingue uma nova compreensão da estrutura e história do universo, e a primeira descoberta de um planeta em órbita uma estrela do tipo solar fora do nosso sistema solar", explicou, no Twitter, o comité do Nobel.
Peebles tem 84 anos e nasceu em Winnipeg, no Canada. Hoje trabalha na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos. Michel Mayor é suíço, e a sua pesquisa desenvolve-se maioritariamente na Universidade de Genebra. Também University Didier Queloz é originalmente suíço mas atualmente divide o seu tempo entre Genebra e Cambridge.
Ao longo de mais de duas décadas de trabalho de investigação teórica, Peebles desenvolveu os alicerces nos quais se sustenta toda a investigação sobre o universo, descobrindo que o homem apenas reconhece 5% das matérias constituintes do universo -os restantes 95% é “matéria escura desconhecida e energia escura”, de acordo com o comunicado de imprensa na Academia Sueca de Ciências.
Já Mayor e Queloz, recebem este galardão pela sua incessante “busca por mundos desconhecidos na Via Láctea” e por, em 1995, descobriram o primeiro planeta fora do nosso sistema solar. O planeta “51 Pegasi b” é uma bola gasosa semelhante a Júpiter, de acordo e sua descoberta "iniciou uma revolução na astronomia".
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt