Internacional

Boeing: “Temos total confiança na segurança do 737 Max”

Boeing: “Temos total confiança na segurança do 737 Max”
JASON REDMOND

Num comunicado divulgado nas últimas horas, o fabricante diz compreender as decisões dos reguladores e clientes mas garantem que vão continuar a trabalhar para reforçar a confiança nos seus aparelhos

"A segurança é a prioridade número um da Boeing e temos total confiança na segurança do 737 Max." É desta forma que a Boeing está a reagir às decisões tomadas um pouco por todo o mundo de fechar o espaço aéreo ao Boeing 737 MAX 8 e impedir a circulação destes aparelhos.

Num comunicado divulgado nas últimas horas, a Boeing compreende "que as agências de regulação e os clientes fizeram decisões que acreditam que são mais adequadas para os seus mercados". No entanto, assegura que vai continuar a trabalhar com os mesmos "para garantir que têm as informações necessárias para ter confiança na operação das suas frotas".

O fabricante recorda, por outro lado, que não recebeu mais instruções da United States Federal Aviation Administration para tomar qualquer tipo de ação adicional. "Com base nas informações atualmente disponíveis, não temos nenhuma base para emitir novas orientações para os operadores", explica.

Num comunicado emitido na segunda-feira, a Boeing explicava que o 737 MAX "é um avião seguro" e que nos últimos meses foram desenvolvidas melhorias no software de controlo de voo para o 737 MAX, "desenhado para tornar um avião já seguro ainda mais seguro".

A Boeing disse ainda que tem estado a trabalhar com as autoridades norte-americanas "no desenvolvimento, planeamento e certificação das melhorias no software a implementar nas próximas semanas, lembrando que estas melhorias foram trabalhadas com a regulação do sector.

Desde a Agência Europeia de Segurança Aérea a vários países - caso dos Emirados, Malásia, Nova Zelândia, China, Singapura, Indonésia ou Austrália - por todo o mundo têm-se multiplicado as decisões de bloqueio ao Boeing 737 Max 8, quer em termos da circulação de aparelhos quer do próprio fecho do espaço aéreo a estes aviões.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: mabarroso@expresso.impresa.pt

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