Na última quarta-feira de setembro, José Eduardo dos Santos despediu-se do palácio que o entronizou durante 38 anos. Mudou-se de armas e bagagens para Miramar, antigo bairro chique da burguesia colonial, onde o esperava uma miniatura do Palácio da Cidade Alta com vista para o mar e para as modernas infraestruturas ainda em construção na encosta da Boavista, perto do Sambizanga, musseque onde nasceu há 75 anos. Acompanhado pela mulher, Ana Paula, e pela filha, Tchizé, era a imagem de um homem amargurado e, ao mesmo tempo, nostálgico de uma vida que, naquele preciso instante, encerrava um ciclo. Era o princípio do fim de uma carreira política, durante a qual se tornou o segundo chefe de Estado africano há mais tempo no poder, depois de Teodoro Obiang N’Guema da Guiné Equatorial, chegava ao fim.
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