Integrar a sustentabilidade em toda a cadeia de valor das empresas é uma das respostas à emergência ambiental em curso. Os dados não são animadores e sucedem-se os estudos e os alertas que dão conta, por exemplo, da baixa taxa de circularidade nos países da União Europeia (com Portugal a apresentar uma taxa de 2,5%, a quarta pior). Mas há já exemplos de sucesso e práticas fazem a diferença, e esta quinta-feira será possível conhecer alguns deles, no setor do vinho e da cortiça.
Com a agenda 2030 em cima das prioridades políticas e sociais, o combate às alterações climáticas e a transição energética são alguns dos desígnios do desenvolvimento sustentável. Esta semana, os líderes mundiais reunidos na sede da ONU, em Nova Iorque, aprovaram um texto que prevê o reforço da implementação e financiamento das metas do desenvolvimento sustentável. Portugal não é exceção.
O desafio das empresas passa por reduzir a pegada em toda a cadeia de produção. Mas a ideia de boas práticas é mais abrangente e passa por acautelar o impacto social junto das comunidades, e garantir as boas práticas de governação (a gestão baseada na tríade Ambiente, Social e Governação do inglês ESG - Environmental, Social e Governance)
No primeiro painel da conferência Futuro Sustentável, dedicado à “Inovação e economia circular”, empresários, uma gestora e um investigador juntam-se nesta reflexão. No segundo painel, “Direito, sustentabilidade e educação”, serão abordadas as questões de enquadramento legal e a adequação da legislação à mudança.
é o financiamento da União Europeia para a transição rumo a uma economia circular no período de 2016-2020 para os 27
“As alterações climáticas estão aqui. São aterradoras. E isto é apenas o início. A era do aquecimento global acabou. Começou a era da ebulição global”, disse António Guterres, secretário-geral da ONU
Expresso 50 anos: Futuro Sustentável
O que é?
À boleia das comemorações do 50º aniversário do Expresso, o semanário quer sentir o pulso ao país. Depois várias paragens pelo território nacional, a cidade de Porto encerra o périplo do jornal por Portugal Continental, recebendo a exposição e conferência itinerantes do jornal. O debate vai juntar empresários e decisores, que vão refletir sobre as boas práticas e os desafios que se colocam a todos os setores da sociedade.
Quando, onde e a que horas
Quinta-feira 21 de setembro, no Auditório Carvalho Guerra da Universidade Católica do Porto a partir das 17.00.
Quem são os oradores?
- Isabel Capeloa Gil, Reitora da Universidade Católica;
- João Vieira Pereira, Diretor do Expresso;
- Ana Carvalho, Vice-presidente, Banco Português de Fomento
- Catarina Lemos, Member of the board , Real Companhia Velha
- João Pedro Azevedo, CEO, Amorim Cork Composites
- João Pinto, Docente, Universidade Católica Portuguesa no Porto e co-líder do Insure Hub
- Ivone Rocha, Partner, Telles de Abreu Advogados
- Luís Magalhães, Partner e Head of Tax, KPMG
- Manuel Fontaine, Diretor, Faculdade de Direito, Escola do Porto da UCP
- Rui Soucasaux Sousa, Diretor, Católica Porto Business School
Porque é que este evento é importante?
A sustentabilidade e a adoção de boas práticas ambientais são um objetivo atual, urgente, e que mobiliza toda a sociedade. As empresas estão a incorporar na sua gestão estratégias para acelerar a descarbonização e potenciar a circularidade, caminhando para a neutralidade carbónica.
Como posso ver?
No Facebook do Expresso, aqui.
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