João Miguel Tavares: “O escrutínio do poder político é essencial e há um trabalho gigantesco a fazer aí”
Em entrevista ao Expresso, o comentador político considera que "os profundíssimos problemas do país precisam de ser abordado com mais... precisão". "É necessário chatear muito mais o poder do que aquilo que chateamos"
Quando é que o Expresso o agarrou? Passo a comprar o Expresso semanalmente já numa fase da minha vida profissional. É muito difícil retratar a vida noticiosa portuguesa sem passar pelo Expresso. Tem o mérito de ter sido o jornal que permaneceu e que se tem sabido renovar de uma forma muito hábil. [Mesmo] com muitas polémicas que há em todos jornais, há um desejo de independência que se mantém, uma exigência e qualidade editorial que vem do facto de a Impresa ser um grupo empresarial que tem de dar dinheiro. E hoje é um jornal com um cuidado gráfico assinalável, e isso é uma mais-valia do papel. Quando falamos do Expresso continuamos a falar do semanário.
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O Expresso ajuda a mostrar a mais-valia do papel? Hoje todos temos telemóveis e recebemos aquela avalancha de pushes, e é importante ter um jornal que faça um resumo sofisticado do que foi a semana. As hard news chegam através da internet mas depois são transformadas num produto em que dá gosto pegar e ler. Continua a manter-se aquela mística de ter de se ver qual é a manchete do Expresso.
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