Beatriz Batarda: “Não sei se é suposto uma pessoa tão nova perceber o poder da imprensa”
Fã assumida de entrevistas, gosta delas sem artifícios. "O importante é a essência de um pensamento construído, único e original dentro da cabeça do entrevistado", considera Beatriz Batarda — também ela em entrevista. Normalmente não gosta das suas
Lembra-se de quando é que o Expresso entra na sua vida? Era um jornal que se lia em minha casa. E como os meus avós eram vizinhos do Francisco Pinto Balsemão também tenho essa memória de ligação do Expresso lá em casa e da figura emblemática que ele já era quando eu era criança e que ainda se mantém.
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Como profissional há um momento especial que recorde? Eu comecei muito cedo. Com 12 anos participei no filme “Tempos Difíceis” do João Botelho, só que o filme foi para Veneza e ganhou um prémio. O que era uma brincadeira ganhou dimensão na minha vida, na minha consciência do que é o mediatismo e o poder da imprensa na vida de alguém. Não sei se é suposto uma pessoa tão nova perceber isso.
Costuma guardar entrevistas? Minhas não. Quem costuma guardar é o meu pai e a minha mãe, que de vez em quando me entregam uns envelopes. Acho isso muito querido. De outras pessoas às vezes guardo. Tenho uma muito bonita de Luís Miguel Cintra, uma do José Álvaro Morais, que também guardei, e uma do George Steiner também muito bonita. Não tenho muitas.
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