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Encontros de Cascais

As lições de Tucídides: será inevitável uma guerra entre a China e os EUA?

O segundo painel de debate olhou para o tema "Guerra e Ordem Mundial". Os tempos de intervenção eram contados com rigor.
O segundo painel de debate olhou para o tema "Guerra e Ordem Mundial". Os tempos de intervenção eram contados com rigor.
Ana Baiao
Decorreram entre sexta-feira e sábado mais uns Encontros de Cascais, um fórum de debate promovido pelo jornal em que são discutidos grandes temas. Este ano, na quinta edição dos Encontros, falou-se de demografia, de guerra, de inteligência artificial e de justiça. De acordo com as regras estabelecidas, não deve identificar-se o que cada orador disse, de forma a que o debate pudesse decorrer da forma mais livre possível. Eis o resumo do segundo painel, sobre DEMOGRAFIA, LONGEVIDADE E MIGRAÇÕES, em que os oradores convidados foram Henrique Gouveia e Melo e a professora Raquel Vaz-Pinto

Nas reuniões dos Encontros de Cascais, os temas em debate vão mudando e variando, tal como os oradores e participantes se vão renovando. Mas a “guerra e ordem mundial” (mais palavra, menos palavra) repetiu-se, uma vez mais. Já em 2022, na eclosão do conflito na Ucrânia, esse tinha sido um tópico central de discussão. Este ano, para mais agora com o explosivo conflito no Médio Oriente, o tema manteve-se, de incontornável que é.

Hora e meia de discussão, lançada por dois oradores: a professora e investigadora Raquel Vaz Pinto e o Almirante Henrique Gouveia e Melo, Chefe do Estado Maior da Armada, e completada por dezenas de intervenções da assistência.

Como não poderia deixar de ser, o ataque do Hamas e a resposta de Israel, que dominam a atualidade, mereceram olhar atento. Levamos já 611 dias de guerra no leste da Europa e 21 desde o ataque em Israel (contas feitas à data de sábado passado). Se a preocupação pareceu evidente, a ideia de que um alastrar regional do conflito não parece provável nesta altura também pareceu ser um nota saliente do que se ouviu – seja pelo papel dos EUA, seja até pela dificuldade de concertação de posições entre vários dos estados árabes circundantes. “O alastrar do conflito não interessa a ninguém”. Esperemos que assim seja.

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