PRR: distrito de Braga já viu aprovados quase 600 milhões de euros da ‘bazuca’ europeia
Braga, Famalicão, Guimarães e Barcelos são os concelhos que respondem pela maioria dos apoios captados no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência
Braga, Famalicão, Guimarães e Barcelos são os concelhos que respondem pela maioria dos apoios captados no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência
jornalista
As empresas, famílias, autarquias e demais entidades públicas ou privadas do distrito de Braga que concorreram aos diferentes apoios do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) já viram aprovados um total de 596 milhões de euros da ‘bazuca’ europeia.
O balanço à data de 14 de junho é da Estrutura de Missão Recuperar Portugal, que contabilizava 88 milhões de euros de pagamentos efetuados no distrito.
Os concelhos de Braga (220 milhões de euros), Famalicão (155 milhões de euros) e Guimarães (124 milhões de euros) respondem pela maioria dos apoios aprovados.
A maioria dos apoios pagos neste distrito foram injetados nos concelhos de Famalicão (24 milhões de euros), Braga (23 milhões de euros), Guimarães (17 milhões de euros) e Barcelos (11 milhões de euros). No extremo oposto, estão Terras de Bouro, Vieira do Minho, Cabeceiras de Basto e Amares, concelhos onde o PRR injetou entre duzentos e oitocentos mil euros.
O contador da ‘bazuca’ europeia está em constante atualização, aumentando à medida que os projetos de investimento são aprovados e executados no terreno e os pagamentos processados.
Estes são os maiores projetos de investimento aprovados pelo PRR em cada um dos concelhos deste distrito.
No concelho de Braga, lidera o investimento na adaptação da Antiga Fábrica Confiança para alojamento estudantil com 786 novas camas, uma obra a cargo do município.
Neste e noutros concelhos mais industriais de Braga, o destaque vai ainda para os financiamentos obtidos por diversas empresas e entidades do sistema científico e tecnológico no âmbito das Agendas de Inovação Empresarial do PRR. Em causa estão consórcios que juntam diferentes empresários e investigadores de diferentes pontos do país, num esforço colaborativo para lançarem no mercado novos produtos para exportação. É o caso do Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia ou a Domingos da Silva Teixeira, em Braga. Ou da Prozis e Impetus, em Esposende.
Em Vila Nova de Famalicão, lidera o investimento do Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal (CITEVE) no desenvolvimento de novos materiais mais sustentáveis, no âmbito do consórcio BE@T. Em Guimarães, o maior investimento é a construção do acesso ao Parque de Ciência e Tecnologia das Taipas (Avepark), a cargo do município.
Em Barcelos, lideram múltiplos projetos do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave. Em Fafe, o investimento no Centro Tecnológico Especializado de Informática. Em Vizela, é a aquisição de fogos pela autarquia para melhorar o acesso à habitação. Na Póvoa de Lanhoso, o maior apoio foi para a Escola Profissional do Alto Ave (EPAVE). E em Cabeceiras de Basto, para a floresta e a Federação Nacional dos Baldios.
Entre creches, centros de dia, estruturas residenciais para pessoas idosas e outras respostas sociais de nova geração, lideram os investimentos de: Centro Paroquial de Fraternidade Cristã e de Solidariedade Social de São Lázaro, em Vila Verde; do Centro Social Paroquial Divino Salvador, em Celorico de Basto; do Centro Social de Dornelas, em Amares; do Centro Social e Paroquial de Cibões, em Terras de Bouro; e da Santa Casa da Misericórdia, em Vieira da Minho.
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