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Montenegro: "Reforço em defesa deve ser visto como investimento e não aumento de despesa"

Montenegro: "Reforço em defesa deve ser visto como investimento e não aumento de despesa"
José Fonseca Fernandes

O encontro surge dias depois de o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter anunciado um acordo com o homólogo russo, Vladimir Putin, para uma trégua de 30 dias limitada a ataques a infraestruturas e alvos energéticos

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, reforça o apoio à Ucrânia e defende que o aumento de despesa no sector da defesa deve ser visto como um investimento, que criará riqueza entre os países da União Europeia.

"A indústria da defesa terá um papel principal. Devemos encarar este reforço como um investimento e não apenas como um aumento de despesa", disse o líder, à entrada para a cimeira do Conselho Europeu, que junta os líderes dos Estados-Membros para um acordo sobre um texto que reforce o apoio à integridade territorial da Ucrânia.

Segundo Montenegro, esta aposta irá desenvolver a indústria, criar emprego qualificado e gerar trocas comerciais entre os parceiros europeus, podendo assim o bloco "alcançar mais autonomia".

Neste Conselho Europeu dedicado ao tema da competitividade económica para financiar as necessidades de investimento em defesa e dominado pela atualidade, que começa hoje pelas 11h em Bruxelas (hora local, menos uma em Lisboa) e que se pode estender até sexta-feira, Portugal está representado pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro.

O encontro surge dias depois de o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter anunciado um acordo com o homólogo russo, Vladimir Putin, para uma trégua de 30 dias limitada a ataques a infraestruturas e alvos energéticos.

Em Bruxelas, após o anúncio de Washington, os líderes da UE vão pedir "verdadeira vontade política" à Rússia para um cessar-fogo na Ucrânia, apelo que não deverá ser subscrito pela Hungria, que continua intransigente contra o apoio a Kiev.

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