Seis alunos do 11.º e 12.º ano, da Escola Carolina Michaelis, no Porto, tiveram uma ideia que vai ser testada na Estação Espacial Internacional por astronautas! Descobre tudo sobre esta ideia brilhante e o percalço no aeroporto.
Este ano, cerca de 9.800 alunos de 21 comunidades do mundo participaram noInternational Journey – ISS Expedition Mission 19, parte do programa global Student Spaceflight Experiments Program (SSEP).
Portugal juntou-se pela primeira vez à comunidade Brasil-Portugal. O grupo da Carolina Michaelis foi o vencedor nacional, depois de apresentar o seu projeto a júris especializados, com apoio de professores e de investigadores.
O que criaram os alunos da Carolina Michaelis?
Depois de assistirem a aulas de medicina regenerativa, seis alunos da Escola Secundária Carolina Michaelis, no Porto, quiseram perceber melhor como é que o corpo responde à ausência de gravidade. Este é um tema importante para os astronautas e para tratar doenças como a osteoporose.
Que projeto apresentaram? Inventaram uma experiência científica inovadora: vão estudar como é que a microgravidade influencia as moléculas libertadas pelas células do osso!
Nome da experiência: “The effect of microgravity on the osteogenic potential of mesenchymal stem cells secretome”
Data prevista para a missão ISS: agendada para abril de 2026.
Nome da equipa: inclui Laura Cesário, Maria Rita Pinto (11.º ano), Ana Beatriz Gomes, João Ribeiro, Mariana Pinheiro e Rafael Silva (12.º ano).
Porque é que isto é importante?
Quando vivemos sem gravidade, como no espaço, o corpo muda - especialmente os ossos. Os astronautas podem perder a densidade óssea e a força. Com esta investigação podemos:
Criar métodos melhores para proteger os astronautas
Descobrir novas formas de tratar doenças ósseas aqui na Terra
Então, e agora?
Os alunos vão acompanhar a experiência num mini-laboratório igual ao que será enviado à ISS.
Os resultados serão comparados entre os dados recolhidos na Terra e no espaço, para ver todas as diferenças.
O grupo foi convidado a apresentar o trabalho no Museu do Ar e do Espaço, em Washington, nos EUA.
Sentimento dos vencedores? Orgulho, surpresa… e muita vontade de continuar a fazer ciência: “Quando concorremos nunca pensamos que íamos vencer”, contou Elsa Alves, professora orientadora.
Este projeto mostra que não há limites para a criatividade: mesmo partindo de uma escola portuguesa, consegues ver a tua ideia ganhar vida no espaço! Queres tentar na próxima vez?