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Cinco pontos para entender o caos no Equador, onde o narcotráfico ameaça o Estado e os cidadãos

Vigilância reforçada à porta do palácio presidencial de Quito
Vigilância reforçada à porta do palácio presidencial de Quito
AFP/Getty Images

O narcotráfico instalou o caos no Equador e quer paralisar o Estado e as instituições democráticas. O Expresso conversou com dois eurodeputados conhecedores do país sobre as causas desta forma de terrorismo sem ideologia. A resposta chama-se “desigualdade” social e atinge quase toda a América Central e do Sul

1. Ataque ao Estado de Direito

dois homens que ajudam a entender o nível de terror que tomou conta no Equador, e as razões que levaram o Presidente Daniel Noboa a decretar o estado de sítio esta terça-feira, depois de um desses homens, José Adolfo Villamar, mais conhecido por Fito – o criminoso mais perigoso do país, que lidera ações de terror contra o Estado e a democracia – ter fugido da cadeia de Guayaquil, onde estava detido, despoletando nova onda de bandidagem no país.

O homem bom desta fita de terror chamava-se Fernando Villavicencio, ex-candidato presidencial assassinado no verão passado, em plena campanha eleitoral, à saída de um comício na capital, Quito, depois de partilhar a sondagem que lhe atribuía o segundo lugar nas eleições de 20 de agosto.

O assassínio de Villavicencio foi a certificação internacional de que algo de muito grave estava a acontecer neste país que dá nome à linha imaginária que divide os Hemisférios norte e sul, considerado seguro (para os padrões da região) até ao início do século. O que aconteceu nos últimos dias “é o culminar da degradação da segurança pública, do Estado de Direito e das instituições”, afirma ao Expresso o eurodeputado espanhol Iban García del Blanco, que acompanha os acontecimentos neste país no Parlamento Europeu.

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