Quando chega ao Hospital Curry Cabral, António Costa depara-se com dois corredores delimitados no chão, um azul e outro vermelho. Escolhe ir pelo circuito não Covid até porque há um ano que não é assim. Desde o dia 2 de Março de 2020 que António Costa está quase exclusivamente dedicado à gestão da pandemia e hoje, na visita ao Hospital que mais doentes Covid tratou (3.316 doentes), quis libertar-se, mas não muito. Com os mesmos profissionais de saúde que o acompanharam há um ano no mesmo hospital, defendeu a ideia que ainda não é tempo de desconfinar e a tragédia está à espreita de um passo errado: “Não podemos repetir o que aconteceu na primeira vaga, na segunda vaga e muito menos no trágico mês de Janeiro. A ideia de que as tragédias não se repetem é uma ideia falsa, as tragédias repetem-se quando os seres humanos repetem os erros que produzem essas tragédias", disse o primeiro-ministro.
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