Venda de carros elétricos caiu 6,8% em maio

A venda de carros elétricos novos em Portugal caiu 6,8% em maio, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, segundo os dados mais recentes da Associação Automóvel de Portugal (ACAP), divulgados esta terça-feira.

De acordo com a mesma fonte, desde outubro de 2022 que não se registava uma variação mensal homóloga negativa na venda deste tipo de carros – ligeiros de passageiros -, que então se situou numa quebra de 11,2%.

Quebra nas vendas afetou automóveis ligeiros e pesados

Mas as quebras nas vendas de veículos elétricos novos no passado mês de maio, em Portugal, não se ficou pelos veículos ligeiros de passageiros. Segundo a ACAP, verificou-se um decréscimo de 33,7% nas matrículas de veículos ligeiros de mercadorias novos, em comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Por outro lado, quanto ao mercado de veículos pesados, que engloba os segmentos de passageiros e de mercadorias, no mês de maio de 2024 matricularam-se 11 veículos pesados elétricos novos, no mercado nacional, tendo representado um decréscimo de 66,7% face a maio de 2023. De janeiro a maio de 2024 verificou-se também uma queda de 59,4% face ao período homólogo do ano de 2023, tendo sido matriculados 43 veículos deste tipo.

No que respeita aos carros ligeiros de passageiros, apesar da quebra homóloga mensal de 6,8% em maio (com 3.147 carros vendidos), no acumulado dos primeiros cinco meses deste ano, as vendas cresceram 11,7% em comparação com o mesmo período do ano anterior, tendo sido matriculadas 15.394 unidades.

Tesla lidera vendas em Portugal

No topo da lista dos carros ligeiros de passageiros mais vendidos continua a marca norte-americana Tesla, com 906 unidades vendidas em maio e 4245 no acumulado dos primeiros cinco meses do ano.

Aliás, esta marca vendeu mais carros, no mês de maio, do que as suas três concorrentes mais próximas, a BMW (326), a Volvo (278) e a Peugeot (247).

Ainda entre as dez marcas de carros elétricos mais vendidas em Portugal durante o mês de maio, o maior crescimento homólogo pertenceu à chinesa BYD, que viu as suas vendas dispararem 329%, com 133 unidades vendidas, o que a mantém acima de um dos grandes da indústria europeia, a Volkswagen, cujas vendas derraparam 65,2%, para 110 unidades colocadas no mercado.